Ínicio

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Meu Pedalboard 2: Daniel Nakamura




O blog está de volta após mais um longo período "em branco". Dessa vez a postagem que estava devendo. A do set de pedais do guitarrista Daniel Nakamura, do site http://www.danielnakamura.com.br/blog/. Confira o texto que foi enviado para o Últimas do Pedalboard, escrito pelo próprio guitarrista:

Pedalboard

  1. Wah-Wah Cry Baby (Dunlop):

    Acho que dispensa comentários. É um pedal wah-wah clássico, não uso muito, mas alguns trabalhos exigem então, tenho ele sempre a mão.
    Já usei um Vox, que eu gostava bastante, até mais do que este. Mas, infelizmente perdi ele num assalto e, depois, pintou esse Cry Baby.
    Acho ótimo para quem não abusa muito do wah-wah, e utiliza o efeito esporadicamente.

    Chromatic Tuner (Boss):

    Esse afinador é excelente. Primeiro porque fica na pedaleira, segundo porque ele funciona como um bypass, ou seja, quando ligado, corta o sinal e eu posso trocar de guitarra numa boa.
    Além de ser um afinador cromático, é possível regulá-lo para afinar em 441Hz ou 442Hz, etc..., caso necessário.

    Phase 90 (MXR):

    Este pedal tem uma história interessante. Quem comprou pra mim foi o Paulo Palmieri, cara que manja tudo de eletrônica e faz restaurações de Fender Rhodes, Clavinet, e teclados vintages.
    Queria muito este pedal na época, para tocar em um trabalho de funk anos 70, onde o Paulão tocava baixo. Então, ele me deu a dica de comprar pelo e-Bay, um pedal quebrado...rs.
    Isso mesmo! Só que ele conversou com o vendedor, sacou o problema, comprou para mim por uma bagatela, e arrumou para mim.
    Phase 90 é um pedal phaser também clássico, e que eu uso para alguns solos, e para bases funkeadas que pedem uma espacialidade.

    Equalizer (Boss):

    Esse pedal é um pouco mais recente no meu set. Algumas pessoas utilizam ele como Booster, porque além dos controles de equalização, tem um controle de volume.
    Mas, uso ele apenas como equalizador mesmo, por uma questão bem simples. Quando toco por aí, muitas vezes não uso o meu ampli, e , mesmo que peça para a produção um ampli A ou B, pode vir um X ou Y. Então, o equalizer me ajuda a deixar o som mais próximo do que estou acostumado, e também para tirar excessos de frequência que pintam quando a gente toca em ambientes com acústica péssima.

    Compressor (Boss):

    Esse pedal é polêmico. Muitos odeiam. Eu gosto em determinadas situações, e uso apenas com a Fender Strato e a Gibson Les Paul, com distorção. Na minha opinião, esse pedal da uma amaciada na distorção e dá um gás no sustain. Com a strato, às vezes até rola de usar com ela limpa. Com a semi-acústica não uso nunca.
    Depois de ouvir alguns dizendo que detestavam esse pedal, fiquei meio preocupado, mas, depois de saber que o David Gilmour usa 3 compressores, fiquei mais tranquilo...rs.

    Noise Gate (Boss):

    Esse pedal está aí, por causa do Compressor. O motivo é bem simples, basta ligar o Compressor + qualquer distorção para se instalar o inferno em termos de chiadeira.
    O Noise ameniza e corta o som quando não estou tocando. Fundamental.
  2. Feedbacker-Booster (Boss):

    Este sim, eu uso como Booster. Para dar uma encorpada e aumentar o volume, principalmente nos solos. E este pedal ainda tem um efeito sensacional de feedback, que é conseguido de maneira extremamente simples, só deixá-lo pressionado.

    Tube Screamer (Ibanez):

    É o clássico TS-9. É o pedal de distorção que, desde o momento que entrou para o meu set, não saiu mais. Fantástico! Uso para solos com distorção leve, e para bases com bastante pegada, efeito mais de saturação do que propiamente de distorção.

    Distortion (Boss):

    Esse pedal entrou recentemente, no lugar do Digital Metalizer. Nunca fui muito fã do Distortion, porque sempre achei muito abelhuda a distorção dele. Mas, resolvi fazer um teste e colocá-lo de volta, com o Compressor. Achei demais, principalmente regulando-o com o tone quase no mínimo (para evitar o som ardido dele, que eu particularmente não gosto). Este é um pedal que está aí, agora, mas é bem possível que algum dia, eu troque. Distorção é uma coisa que eu sempre mudo, enjôo, e nunca estou plenamente satisfeito.

    Chorus Ensemble (Boss):

    Pedal chorus tradicional também. Não tem nada demais. Não gosto muito de chorus, mas uso quando a música pede. Atualmente, estou namorando um Rotovibe, que acho que tem um som muito mais bacana. Quem sabe...

    Tremolo (Boss):

    Esse pedal, já tem um uso bem mais restrito. Usei ele a primeira vez, quando toquei em uma trilha de filme, ao vivo, no cinema. Naquela trilha, eu tinha que fazer vários efeitos, e com trêmolo + delay, eu conseguia uns sons mutcho loucos...rs. É um pedal que eu substituo às vezes pelo Flanger, ou por um Super Octave, que são meus pedais de uso bem mais restrito.

    Digital Delay Reverb (Boss):

    Eu particularmente não gosto muito deste pedal. Mas, ainda o mantenho na pedaleira por pura preguiça de ir atrás de outros. Na minha opinião, é melhor ter um Delay separado do Reverb. Não acho prático usar os dois ao mesmo tempo em um só pedal, mas aprendi a me virar com ele. Muitas vezes uso o Reverb do ampli, e este pedal apenas como Delay.
Abraço!
Daniel.

4 comentários:

  1. Muito legal esse set !! Qual a ordem dos pedais ?!
    abs

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  2. Olá! A ordem, da guitarra até o Ampli é a seguinte:

    Guitarra -- wah-wah (fica fora do pedalboard, quando uso) -- Chromatic Tuner -- Phase 90 -- Equalizer -- Compressor -- Noise Gate -- Feedbacker-Booster -- Tube Screamer -- Distortion -- Chorus Ensemble -- Tremolo -- Digital Delay-Reverb -- Ampli.

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  3. Achei um texto que escrevi sobre este set mais completo e detalhado. Segue:

    Wah-Wah Cry Baby (Dunlop):

    Acho que dispensa comentários. É um pedal wah-wah clássico, não uso muito, mas alguns trabalhos exigem então, tenho ele sempre a mão.
    Já usei um Vox, que eu gostava bastante, até mais do que este. Mas, infelizmente perdi ele num assalto e, depois, pintou esse Cry Baby.
    Acho ótimo para quem não abusa muito do wah-wah, e utiliza o efeito esporadicamente.

    Chromatic Tuner (Boss):

    Esse afinador é excelente. Primeiro porque fica na pedaleira, segundo porque ele funciona como um bypass, ou seja, quando ligado, corta o sinal e eu posso trocar de guitarra numa boa.
    Além de ser um afinador cromático, é possível regulá-lo para afinar em 441Hz ou 442Hz, etc..., caso necessário.

    Phase 90 (MXR):

    Este pedal tem uma história interessante. Quem comprou pra mim foi o Paulo Palmieri, cara que manja tudo de eletrônica e faz restaurações de Fender Rhodes, Clavinet, e teclados vintages.
    Queria muito este pedal na época, para tocar em um trabalho de funk anos 70, onde o Paulão tocava baixo. Então, ele me deu a dica de comprar pelo e-Bay, um pedal quebrado...rs.
    Isso mesmo! Só que ele conversou com o vendedor, sacou o problema, comprou para mim por uma bagatela, e arrumou para mim.
    Phase 90 é um pedal phaser também clássico, e que eu uso para alguns solos, e para bases funkeadas que pedem uma espacialidade.

    Equalizer (Boss):

    Esse pedal é um pouco mais recente no meu set. Algumas pessoas utilizam ele como Booster, porque além dos controles de equalização, tem um controle de volume.
    Mas, uso ele apenas como equalizador mesmo, por uma questão bem simples. Quando toco por aí, muitas vezes não uso o meu ampli, e , mesmo que peça para a produção um ampli A ou B, pode vir um X ou Y. Então, o equalizer me ajuda a deixar o som mais próximo do que estou acostumado, e também para tirar excessos de frequência que pintam quando a gente toca em ambientes com acústica péssima.

    Compressor (Boss):

    Esse pedal é polêmico. Muitos odeiam. Eu gosto em determinadas situações, e uso apenas com a Fender Strato e a Gibson Les Paul, com distorção. Na minha opinião, esse pedal da uma amaciada na distorção e dá um gás no sustain. Com a strato, às vezes até rola de usar com ela limpa. Com a semi-acústica não uso nunca.
    Depois de ouvir alguns dizendo que detestavam esse pedal, fiquei meio preocupado, mas, depois de saber que o David Gilmour usa 3 compressores, fiquei mais tranquilo...rs.

    Noise Gate (Boss):

    Esse pedal está aí, por causa do Compressor. O motivo é bem simples, basta ligar o Compressor + qualquer distorção para se instalar o inferno em termos de chiadeira.
    O Noise ameniza e corta o som quando não estou tocando. Fundamental.

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  4. Feedbacker-Booster (Boss):

    Este sim, eu uso como Booster. Para dar uma encorpada e aumentar o volume, principalmente nos solos. E este pedal ainda tem um efeito sensacional de feedback, que é conseguido de maneira extremamente simples, só deixá-lo pressionado.

    Tube Screamer (Ibanez):

    É o clássico TS-9. É o pedal de distorção que, desde o momento que entrou para o meu set, não saiu mais. Fantástico! Uso para solos com distorção leve, e para bases com bastante pegada, efeito mais de saturação do que propiamente de distorção.

    Distortion (Boss):

    Esse pedal entrou recentemente, no lugar do Digital Metalizer. Nunca fui muito fã do Distortion, porque sempre achei muito abelhuda a distorção dele. Mas, resolvi fazer um teste e colocá-lo de volta, com o Compressor. Achei demais, principalmente regulando-o com o tone quase no mínimo (para evitar o som ardido dele, que eu particularmente não gosto). Este é um pedal que está aí, agora, mas é bem possível que algum dia, eu troque. Distorção é uma coisa que eu sempre mudo, enjôo, e nunca estou plenamente satisfeito.

    Chorus Ensemble (Boss):

    Pedal chorus tradicional também. Não tem nada demais. Não gosto muito de chorus, mas uso quando a música pede. Atualmente, estou namorando um Rotovibe, que acho que tem um som muito mais bacana. Quem sabe...

    Tremolo (Boss):

    Esse pedal, já tem um uso bem mais restrito. Usei ele a primeira vez, quando toquei em uma trilha de filme, ao vivo, no cinema. Naquela trilha, eu tinha que fazer vários efeitos, e com trêmolo + delay, eu conseguia uns sons mutcho loucos...rs. É um pedal que eu substituo às vezes pelo Flanger, ou por um Super Octave, que são meus pedais de uso bem mais restrito.

    Digital Delay Reverb (Boss):

    Eu particularmente não gosto muito deste pedal. Mas, ainda o mantenho na pedaleira por pura preguiça de ir atrás de outros. Na minha opinião, é melhor ter um Delay separado do Reverb. Não acho prático usar os dois ao mesmo tempo em um só pedal, mas aprendi a me virar com ele. Muitas vezes uso o Reverb do ampli, e este pedal apenas como Delay.

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